sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Perfil Oficial da Prefeitura de Barra do Piraí no Facebook foi hackeado.

Com certeza sou suspeito para falar sobre João Luis Costa Oliveira, cursamos o ginasial juntos de 1971 a 1974. Tivemos os mesmos mestres, acho que assim a gente entende melhor o seu depoimento provocado por um comentário que fiz no site de relacionamentos Facebook. Lá falei sobre os perfis oficiais da Prefeitura de Barra do Piraí no Facebook, que, supostamente, estariam sendo utilizados por terceiros de forma criminosa.
Este texto abaixo me foi enviado agora pela manhã por João Luis, que o endereça também ao assessor de imprensa da Prefeitura de Barra do Piraí, Sidcley Porto, o “Dugão”, outro grande brother que atuou no meu antigo jornal, o JBP, durante vários anos.

Leiam com atenção.
Jefferson Castro e “Dugão”:
Apenas a título de esclarecimento, sem nenhum objetivo de culpar ou inocentar quem quer que seja, vejo-me na obrigação de prestar algumas informações, quanto a hipótese de alguém não autorizado estar utilizando o Facebook da prefeitura. Ou ter utilizado.
Vamos ao meu depoimento:
“O ano de 2013, ao contrário do que todos esperavam, politicamente começou conturbado, estressante, polêmico e perigoso. No ponto de vista de alguns barrenses a cidade virou um grande aquário e seus habitantes alguma espécie de traíra ou equivalente.
Para o Maércio, e nós que fazíamos parte de sua equipe, o ano “começou” com uma enorme seca e falta de água nas torneiras, seguida de tromba dágua na Califórnia e da cassação do próprio Maércio. Tudo isso antes que seu segundo mês de governo terminasse. Sua prematura e rápida cassação – por apenas 2 dias – foi suficiente para entornar um caldo que já estava azedando. Os que foram nomeados pelo Maércio e não exonerados pelo Pastor Monteiro passaram a carregar o titulo de “filhos da &*¨%* e outros adjetivos do mesmo naipe. Devo ressaltar que essas colocações nunca saíram do Maércio, mas de alguns admiradores políticos que ousaram falar como se essa fosse a opinião dele.
O ambiente na Prefeitura para todos ficou um grande campo minado.  Funcionários ou comissionados. Qualquer passo, em qualquer lugar, detonava uma bomba. Detonava alguém.
E em abril veio a segunda e última cassação do Maércio, uma reviravolta maior ainda, principalmente porque desta vez o Pastor Monteiro trouxe sua tropa de elite (ou de choque?) e embolou o que já estava enrascado. Com relacionamentos estremecidos, formaram-se quatro times dentro da prefeitura: o do Zé Luiz, o do Maércio, o do Pastor Monteiro e o do Mário Esteves. Mesmo que isso não fosse fato, passou a ser verdade. Cito meu caso: tenho excelente relacionamento com o Zé Luiz (que me levou para a Prefeitura); com o Maércio (que também me escolheu como integrante de sua equipe), com o Pastor Monteiro (que optou por não me exonerar) e com o Mário Esteves (que conheci quando de sua primeira candidatura a vereador). Todos os quatro sempre me respeitaram como ser humano e profissional. Nunca nenhum deles citou de forma direta ou indireta que meu relacionamento com os demais era inconveniente. O mesmo não posso dizer de alguns ocupantes de cargos nesses governos ou mesmo apenas simpatizantes de um ou outro. Nesses longos e exaustivos oito meses deste ano na prefeitura, era comum alguém me pressionar dizendo que me viu conversando com............ e que não sei quem não gostaria de saber disso.
Estou falando por mim, mas posso enumerar dezenas de outros colegas que passaram pela mesma situação.
O simples fato de você adicionar no Facebook um simpatizante de qualquer candidato já “gerava relatórios”.
Pois muito bem, e nesse ambiente, no inicio de abril, o vereador Rafael Couto foi nomeado Secretário de Governo do Pastor Monteiro. Eu ocupava a função de Assessor de Comunicação, um departamento gerido por esta secretaria de Governo. No primeiro momento eu e meus outros quatro colegas de setor nos apresentamos ao Rafael, explicamos a função de cada um e a razão da existência do Setor de Comunicação. Saliento que isso se fez necessário porque não conhecíamos pessoalmente o Rafael e ele ainda estava se habituando com seu cargo, suas obrigações e responsabilidades.
Feito isso, EU, João Luis Costa Oliveira, no desempenho de minhas funções, expliquei ao Secretário que a Prefeitura possuía um perfil no Facebook e que o mesmo, desde sua criação, sempre foi alimentado e gerido pelo próprio gabinete e não pela comunicação e que a pessoa que o havia criado (para a prefeitura) não fazia mais parte dos quadros de funcionários, o mesmo acontecendo com seu substituto.
Em sendo assim, a página estava completamente desatualizada. Diante do fato o secretário Rafael autorizou-me a atualiza-lo e pediu ao Emerson (Mersão) que desbloqueasse o mesmo para que eu cuidasse desse face.
Recebi as senhas imediatamente e postei apenas 2 ou 3 notas pequenas. No mesmo dia (não lembro exatamente quando, mas foi algo entre 6 e 10 de abril), ao final do expediente, quando fui atualiza-lo, verifiquei que as senhas haviam sido alteradas. As que eu possuía não me davam mais acesso a página. Imprimi tudo que aparecia na tela sobre a questão (o face informando que a senha estava incorreta, etc, etc etc) e conversei com o Rafael e o Mersão sobre o que havia ocorrido, recebendo determinação do Rafael, que depois de analisar a questão com a Procuradoria da prefeitura, registrasse essa ocorrência na 88 DP, explicando todos os detalhes., mesmo sem pistas sobre quem teria praticado esse crime virtual.
Bom ressaltar que usar o nome do poder público sem autorização também é crime, com punições previstas em lei.
Eis a história e quase ponto final na historia.
Conversamos (nós, da Comunicação) com o Rafael para chegar a um denominador comum se era útil ou não a Prefeitura criar um novo perfil. E chegamos a seguinte conclusão: criar um Face e impedir que o cidadão registrasse seus comentários seria uma covardia e não justificaria a existência desse importante canal de comunicação.
Por outro lado, com tanto descontentamento na cidade (até hoje), seria temerário deixar uma página aberta e correr o risco de algum ânimo exaltado postar comentários desnecessários.
Diante desse impasse, EU, por livre e espontânea vontade, decidi não mais usar uma pagina no face book para postar matérias da Prefeitura. O que aconteceu até 31 de Agosto, quando fui exonerado.
Dugão e Jeff: não sei o que vocês pretendem fazer ou como fazer com este esclarecimento, mas o julguei necessário porque me pareceu que esse enredo todo, da maneira como divulgado, tenha ocorrido na administração Jorge Babo, o que seria uma inverdade.
E como nós, que fazemos da comunicação uma maneira honesta de sobreviver financeiramente, tenho certeza que a nota será utilizada como deve. Apenas a titulo de esclarecimentos e nunca para levantar dúvidas desnecessárias.
Parabéns a ambos pela qualidade do trabalho desenvolvido e ao dispor para eventuais esclarecimentos complementares. Caso queiram.
Do amigo
João Luis C Oliveira

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