Até quando o Governo do Estado será o grande "trunfo" nas mãos do vereador Gustavo Guy (PP), sobrinho do governador licenciado Luiz Fernando Pezão; e do
deputado estadual José Luiz Anchite (PP), que sempre apresenta como “carta na
manga” o apoio do governador em exercício, Francisco Dornelles?
Com duas contas (2010 e 2012) como Prefeito de Barra do
Piraí, rejeitadas e reprovadas no Tribunal de Contas do Estado do Rio de
Janeiro e Câmara de Vereadores, o deputado estadual Zé Luiz (PP), que sequer
deveria ter o direito de concorrer em uma eleição democrática, ocupa, ao
arrepio da moralidade e da legalidade, cargo eletivo na Assembleia Legislativa
Estadual do Estado do Rio Janeiro (Alerj), que, pelo menos até o momento,
ofereceu ao município somente promessas mentirosas e algumas dezenas de cargos inoperantes
para acomodar apaniguados.
Ocupando a cadeira de Prefeito de Barra do Piraí em meio a escândalos
sucessivos de 2005 a 2012, como a compra de três conjuntos de semáforos pelo
valor de 27 carros populares à época; construção de apenas um piso no mercado municipal
por R$ 4,5 milhões, e os carros da Guarda Municipal doados por concessionárias
municipais de transporte público através do Sindipass (Sindicato das Empresas
de Transporte de Passageiros), o hoje deputado estadual Zé Luiz não se cansa de
dizer, que todas as questões complicadas
são abafadas com o apoio do governador em exercício, Francisco Dornelles
(PP).
Para Zé Luiz, qualquer questão, seja no Executivo, Legislativo ou Judiciário, será resolvida, basta ver o recente
episódio dos 62 candidatos a vereador, que não foram inscritos regularmente
nesta eleição na coligação apoiada pelo deputado estadual e que concorrem,
segundo informações do próprio, pela força política do Partido Progressista do
governador em exercício do Estado, Francisco Dornelles, a quem o deputado estadual pediu ajuda para tentar corrigir a maior incompetência partidária em Barra do Piraí.
VEJAM COMO EXEMPLOS DOIS ESCÂNDALOS
ENVOLVENDO O SECRETÁRIO DE CULTURA E TURISMO NO GOVERNO ZÉ LUIZ
Em dezembro de 2011, o então prefeito Zé Luiz pagou R$ 27
mil pelo show de Leoni na Praça Nilo Peçanha, no Centro de Barra do Piraí.
No
dia 28 de dezembro de 2011, verifiquei que dois e-mails do secretário de
Cultura e Turismo, Gustavo Guy de Carvalho Horta Jardim, à época, vereador
licenciado para ocupar o cargo no governo Zé Luiz, tinham sido enviados para minha conta de correio eletrônico.
Telefonei
imediatamente para Gustavo Guy, que revelou a suspeita de invasão em seu
e-mail para justificar as informações enviadas à minha conta particular.
O
primeiro e-mail revelava uma conversa entre o secretário de Cultura e Turismo,
Gustavo Guy, e o promotor de eventos, Marcelo Amorim, que recentemente ocupou
cargo no Governo do Estado mesmo tendo sido cassado em 2008 por compra de votos
na cidade de Volta Redonda.
No
e-mail em que Marcelo Amorim revelava ao Secretário Gustavo Guy, que o show de
Leoni custava R$ 16 mil em duas parcelas, estava anexado o contrato do artista
enviado pela empresária cultural chamada Silvina Brandão, com cópias para
outras duas empresárias do ramo, identificadas como Vera e Bahiana.
Então
eu enviei e-mail para a empresária Silvina Brandão, pedindo explicações sobre a
venda do show do Leoni para a Prefeitura de Barra do Piraí e recebi um
telefonema da empresária cultural Vera, da empresa Mania Show, confirmando, que o show do Leoni tinha custado R$ 16
mil e que ela tinha devolvido R$ 9 mil do contrato realizado com a Prefeitura
de Barra do Piraí no valor de R$ 27 mil, para o secretário Gustavo Guy, segundo Vera, para que fossem contratados serviços de palco, som e iluminação.
É
legal um Secretário Municipal receber R$ 9 mil em dinheiro de uma empresária
cultural como devolução de um pagamento efetuado pela Prefeitura de Barra do
Piraí na compra de um show?
O CONTRATO DE LEONI
O
segundo e-mail revelava uma conversa entre o secretário de Cultura e Turismo de
Barra do Piraí, Gustavo Guy de Carvalho Horta Jardim, e o empresário cultural, Hélio “Helinho” Fazolato.
Na
conversa, Gustavo Guy informava a Helinho Fazolato, que após um suposto
encontro com o prefeito de Volta Redonda, Antônio Francisco Neto, ele estava
enviando uma lista de artistas, que seriam, supostamente, contratados pelo
Projeto Cultura da Cidade do Aço, que era realizado, à época, às terças-feiras em Volta Redonda.
Contatado,
Gustavo Guy prometeu esclarecimentos, que nunca foram prestados.
Já
o empresário cultural Helinho Fazolato, solícito e surpreso com o e-mail
enviado para minha conta particular, esclareceu, que realmente recebeu as
propostas enviadas por Gustavo Guy, porém, nenhum contrato foi fechado com o
projeto cultural da Prefeitura de Volta Redonda.
Todas
as informações e citações nesta matéria estão registradas e documentadas nas
edições impressas do jornal O TASQUIM, com exceção das doações de veículos para
a Guarda Municipal pelas concessionárias municipais de transporte público através do Sindipass, que foram
registradas e documentadas na coluna A VOZ DO JEFF, que eu assinava no diário A
VOZ DA CIDADE, com sede em Barra Mansa.
O
BLOG DO JEFF CASTRO garante a todos os citados o direito de expressão nesta mesma matéria, que será atualizada assim que
suas versões sobre os fatos sejam enviadas para publicação.
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