quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Publicada sentença cassando Maércio e Dr Júnior


Foi publicada hoje a sentença prolatada pelo juiz de direito da 93ª Zona Eleitoral de Barra do Piraí, Maurílio Teixeira de Mello Júnior, que cassou os mandatos do prefeito Maércio Fernando de Almeida (PMDB) e seu vice-prefeito Norival Garcia Silva Júnior, o Dr Júnior, tornando-os inelegíveis por 8 anos. O Juiz atendeu na íntegra aos pedidos formulados pela promotora de justiça Patrícia Vianna Vieira tornando inelegível também pelo mesmo período o prefeito José Luiz Anchite.
As únicas observações que faço é de que não existe animosidade, pelo menos de minha parte, com os candidatos Mário Esteves e Tostão. Em todos os casos eles foram devidamente contatados e quando vieram em minha residência para serem ouvidos foram recebidos com águas geladas e cafezinhos servidos pela minha esposa.
Quanto à paralisação do jornal, como a promotora nunca quis saber os motivos, eu posso explicar. Eu sofro com uma osteomielite no pé esquerdo em crises consecutivas desde o final do ano passado. Não tenho mais como levar informações no papel aos meus leitores. A internet hoje é meu trabalho, não sei até quando, pois sinto que vivo numa “ilha” onde as baionetas foram substituídas pelas canetas.
Sobre não existir provas testemunhais ou documentais de que eu tenha recebido dinheiro do poder público ou dos candidatos cassados, tenho a acrescentar que elas não existem porque eu sou movido pela verdade e não por dinheiro.
Sobre minha parcialidade, faz parte de minha caminhada defender uma mídia sem máscaras, posicionamento, que, ao que parece, desagrada nossas autoridades. O meu sonho era que os nobres representantes do Ministério Público Eleitoral e Justiça Eleitoral citassem nominalmente um jornalista ou um veículo de comunicação imparcial aos seus olhos. Quem sabe eu não mudaria aprendendo com eles?
A verdade nua e crua é que se as mesmas matérias reclamadas nas quatro edições de O TASQUIM fossem publicadas, por exemplo, no O GLOBO ou Folha de São Paulo, ao invés de seus jornalistas serem rotulados como parciais, certamente os envolvidos seriam condenados a 50 anos de trabalhos forçados no sertão do cariri. É assim que funcionam as coisas em nossa democracia tupiniquim.
Vamos à sentença.




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