segunda-feira, 3 de abril de 2017

Joaquim Barbosa sonha com Brasília


E na corrida presidencial para 2018, com ninguém sendo capaz de apontar um só nome para concorrer com a popularidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se lançou pré-candidato para pressionar o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, nos julgamentos de quatro ações que poderão transferi-lo do palanque para a prisão, surge o nome do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, responsável pelo julgamento do mensalão do Partido dos Trabalhadores, como possível pré-candidato a Presidente.

No fim do ano passado um instituto de pesquisa consultou Joaquim Barbosa sobre a possibilidade de incluir o seu nome numa série de levantamentos sobre eleições presidenciais e ouviu dele um entusiasmado sim, do tipo e não é que é uma boa ideia?

Joaquim Barbosa, durante a campanha presidencial nos Estados Unidos foi procurado por membros do Partido Democrata norte-americano, que vieram ao Brasil saber sobre sua atuação no julgamento do mensalão.

Marqueteiros disseram para o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, que a situação brasileira está favorecendo as bandeiras da moralidade, que segundo eles estarão no centro das campanhas em 2018.

Retornando à cena, Joaquim Barbosa chutou o balde se referindo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como encenação de ritos cumpridos formalmente, sem que os argumentos da defesa fossem sequer examinados por um grupo de políticos decidido a derrubá-la.

E baseado nesta opinião, Joaquim Barbosa lamentou o que ele chamou de retrocesso a “república das bananas”, prevendo, que o presidente Michel Temer não vai conseguir legitimidade com o apoio de um grupo de parlamentares vistos pela população com alto grau de suspeição.   

Aliás, Joaquim Barbosa previu, também, que o presidente Michel Temer não ficará no poder até 2018.

Sobre desfigurar o pacote contra a corrupção no Congresso, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, comentou, que nada mais normal que parlamentares acuados pelos próprios crimes praticados, pensem: se eu posso derrubar um chefe de Estado, porque não posso intimidar e encurralar promotores, procuradores e juízes?

Joaquim Barbosa alertou para o risco de fragilizar as instituições mexendo na presidência, que é o pilar do nosso sistema de governo.

Assim que saiu de cena Joaquim Barbosa disse passaria o tempo entre aulas e palestras.

Após um ano recluso, o ex-presidente do Supremo foi incisivo, polêmico, porém, não ficou muito clara a antecipação de sua aposentadoria em 2014, que foi justificada com ameaças de morte nas redes sociais por causa de sua atuação no julgamento do mensalão do Partido dos Trabalhadores.


Quem não aguenta com mandinga não carrega patuá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário