E na corrida presidencial para 2018, com ninguém sendo capaz
de apontar um só nome para concorrer com a popularidade do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que se lançou pré-candidato para pressionar o juiz Sérgio
Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, nos julgamentos de quatro ações que poderão
transferi-lo do palanque para a prisão, surge o nome do ex-presidente do
Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, responsável pelo julgamento do
mensalão do Partido dos Trabalhadores, como possível pré-candidato a
Presidente.
No fim do ano passado um instituto de pesquisa consultou Joaquim
Barbosa sobre a possibilidade de incluir o seu nome numa série de levantamentos
sobre eleições presidenciais e ouviu dele um entusiasmado sim, do tipo e não é
que é uma boa ideia?
Joaquim Barbosa, durante a campanha presidencial nos Estados Unidos foi
procurado por membros do Partido Democrata norte-americano, que vieram ao
Brasil saber sobre sua atuação no julgamento do mensalão.
Marqueteiros disseram para o ex-ministro do Supremo Tribunal
Federal, que a situação brasileira está favorecendo as bandeiras da moralidade,
que segundo eles estarão no centro das campanhas em 2018.
Retornando à cena, Joaquim Barbosa chutou o balde se
referindo ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff como encenação de
ritos cumpridos formalmente, sem que os argumentos da defesa fossem sequer
examinados por um grupo de políticos decidido a derrubá-la.
E baseado nesta opinião, Joaquim Barbosa lamentou o que ele
chamou de retrocesso a “república das bananas”, prevendo, que o presidente
Michel Temer não vai conseguir legitimidade com o apoio de um grupo de
parlamentares vistos pela população com alto grau de suspeição.
Aliás, Joaquim Barbosa previu, também, que o
presidente Michel Temer não ficará no poder até 2018.
Sobre desfigurar o pacote contra a corrupção no Congresso, o
ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, comentou, que nada mais normal que parlamentares acuados pelos próprios crimes praticados, pensem: se eu posso
derrubar um chefe de Estado, porque não posso intimidar e encurralar
promotores, procuradores e juízes?
Joaquim Barbosa alertou para o risco de fragilizar as
instituições mexendo na presidência, que é o pilar do nosso sistema de governo.
Assim que saiu de cena Joaquim Barbosa disse passaria o
tempo entre aulas e palestras.
Após um ano recluso,
o ex-presidente do Supremo foi incisivo, polêmico, porém, não ficou muito clara
a antecipação de sua aposentadoria em 2014, que foi justificada com ameaças de morte nas
redes sociais por causa de sua atuação no julgamento do mensalão do Partido dos
Trabalhadores.
Quem não aguenta com mandinga não carrega patuá.
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