quinta-feira, 13 de abril de 2017

Barra do Piraí e seus representantes omissos!


Na terça-feira, 4 de abril, noticiei aqui que o vereador Cléber do Areal tinha dado entrada em um projeto revogando a lei de dezembro de 2016, que concedeu o aumento do Imposto Predial, Territorial e Urbano (IPTU) em Barra do Piraí.

O projeto em deliberação, segundo o vereador no contato telefônico, seria votado nas sessões seguintes, de quinta-feira, 6 de abril, e novamente terça-feira, 11 de abril.

Após a sessão de quinta-feira, 6 de abril, telefonei novamente para o vereador Cléber do Areal, que alegando trâmites burocráticos, informou que o projeto revogando o aumento do IPTU tinha sido encaminhado para as comissões e que um novo projeto, também dele, estaria em deliberação pedindo ao prefeito Mario Esteves um “reajuste justo”, sem citar o índice de reajuste, que o vereador, autor do projeto, entende como “justo” para o imposto municipal.

Naquele dia e antes da sessão, Cléber do Areal tinha se reunido com o prefeito Mario Esteves e com o secretário municipal de Fazenda, Roberto Monzo.

Segundo Cléber, o secretário Roberto Monzo informou que aproximadamente 2,5 mil carnês foram impressos e distribuídos com “erros” – sempre para mais! -, e que o contribuinte que recebesse um desses carnês em sua residência, deveria seguir até a Prefeitura de Barra do Piraí para pedir que o valor fosse analisado e retificado em caso de confirmação do aumento abusivo.

Para meu espanto, o vereador Cléber do Areal revelava também na conversa pelo telefone, que o prefeito Mario Esteves tinha exibido um carnê de 2016 no valor de R$ 41 reajustado para R$ 77 este ano, como uma espécie de prova do quanto é pequeno o valor que o contribuinte paga de IPTU.

De R$ 41 para R$ 77 o aumento representa 88%, valor e índice irrisórios aos olhos das autoridades que cobram.

É um absurdo, que este sistema incompetente e incoerente de avaliação e também de cobrança, desnudado pelo próprio secretário de Fazenda Roberto Monzo, que revelou a impressão e distribuição de pelo menos 2,5 mil carnês com “erros”, não seja contestado e investigado pelos órgãos fiscalizadores, que atuam em defesa dos Direitos Coletivos e da Economia Popular, principalmente, em tempo de crise e de corrupção explícita em todas as esferas de governo.


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