quarta-feira, 9 de abril de 2014

Composições da MRS e Supervia se chocam no subúrbio carioca

Após o meu post sobre o acidente com composição da MRS Logística S/A em Arantina  (MG), fizeram boneco vodu com meu nome e amarraram na linha do trem.

E agora será bem pior porque eu soube que chefes da empresa, querendo aumentar o tamanho das composições tomando como exemplo a Ferrovia do Aço, onde as locomotivas chegam a puxar 200 vagões numa malha ferroviária sem altos e baixos e sem curvas acentuadas, promoveram mais uma trapalhada “arrebentando” a sinalização e paralisando várias composições, uma no Centro de Barra do Piraí.

Estou tentando avisar que não só podem como devem aumentar os lucros através da produtividade, mas, essa crescente evolução profissional, técnica e tecnológica não pode caminhar no limiar entre a responsabilidade e a irresponsabilidade.

E nada como um dia após o outro para mostrar que a ferrovia - abandonada pelos governos brasileiros para fortalecer a rodovia, que mata pessoas, mas, vende caminhões – enviou mais um alerta com o acidente desta manhã (quarta-feira, dia 9) entre um trem de passageiros da Supervia e uma composição de ferro gusa da MRS.

O acidente aconteceu próximo às estações de Barros Filho e Costa Barros, no subúrbio carioca.

As empresas informaram que investigações foram iniciadas para apurar as causas de mais um acidente, que dessa vez deixou passageiros feridos, por obra divina, sem gravidades.

A Agência Reguladora de Transportes do Estado do Rio de Janeiro também informou que um procedimento foi aberto para apurar as causas do acidente.

Tenho vários amigos maquinistas e os relatos são sempre parecidos: monoconduções, cargas horárias excessivas; ordens de quem não sabe nada sobre ferrovias e a famigerada busca pela produtividade são fatores que podem provocar grandes acidentes como em Arantina, onde o prejuízo da MRS superou a casa dos R$ 100 milhões.

Então, ao invés de ser acusado como um jornalista que tenta desmoralizar a empresa, eu deveria ser elogiado por tentar demonstrar aos executivos da empresa, onde eles precisam investir para evitar erros graves.

Quem avisa amigo é!


Um comentário:

  1. Olá jeff castro,mais uma vez digo: tem que haver um orgaõ fiscalisador do poder publico da esfera federal como por ex:um departamento de PFF só assim haverá respeito pelo patrimônio publico e a vida das pessoas que dependem das ferrovias brasileira sem falar do respeito pelos nossos Empresarios que transportam toda a sua produçaõ tomando prejuizos incalculavel,vamos ver até onde vai essa aldácia.

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