quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Mario Esteves e suas meias verdades no A Voz do Povo

O A Voz do Povo retornou às bancas de jornal com meias verdades e sem respeito aos leitores, já que deixou de circular por 4 meses para não ter que explicar a prisão de Mario Esteves pela Polícia Federal às vésperas das eleições gerais de 2014.

Em seu retorno o A Voz do Povo destaca na página 3 a minha opinião publicada neste blog sobre a posse do deputado estadual José Luiz Anchite (PP) na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca (Sedrap).

Leiam a matéria do A Voz do Povo sobre minha opinião neste blog:

Há quem diga que não foi por acaso que Zé Luiz aceitou a pasta. O jornalista Jefferson Carneiro de Castro, o Jeff Castro, sempre antenado ao que acontece nos bastidores da política regional, ‘jogou na roda’ qual seria o motivo que levou Anchite a ocupar o cargo.
Numa postagem em seu blog, o comunicador – e atual chefe do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Barra do Piraí, grifo nosso – escreveu sobre as supostas razões por trás da nomeação do parlamentar.
 “Ele foi obrigado a aceitar devido às incertezas envolvendo seu mandato como deputado estadual, que ainda será discutido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), podendo até terminar em cassação, caso os ministros entendam no julgamento, que será transmitido ao vivo pela TV Justiça, que um ex-prefeito com duas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) e Câmara Municipal deve ser barrado na Lei da Ficha Limpa, posição defendida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), que pedirá a condenação de Zé Luiz no julgamento que deverá entrar na pauta do tribunal até março”, sugeriu.
Como o ex-prefeito foi parar na Sedrap? Jeff dá a suposta resposta: “Foi um acordo comandado pelo vice-governador Francisco Dornelles (PP) para apaziguar uma ‘guerra’ nos bastidores do Partido Progressista (PP) do estado do Rio de Janeiro. Como o primeiro suplente para deputado estadual, Marcelo Queiroz, que também é vereador carioca, ameaçava ingressar na justiça para assumir a vaga de Zé Luiz, Dornelles interveio acertando os ponteiros internamente. Com isso, o PP agora possui quatro deputados estaduais e um secretário no Governo do Estado, que é o Zé Luiz”.
O blogueiro concluiu seu raciocínio argumentando que só trouxe o caso à tona para dar uma satisfação à população barrense. “É claro que não, evidentemente, se dependesse de Zé Luiz ele estaria na Alerj, como deputado estadual. e não numa secretaria considerada de menor importância no Governo do Estado. Este texto não está sendo publicado como crítica ao Zé Luiz, muito pelo contrário, já que o próprio deputado estadual eleito tem conhecimento sobre minhas ações para ajudá-lo. A intenção é somente contar a verdade ao povo de Barra do Piraí, que após décadas elegeu um deputado estadual e não poderá contar com seu trabalho na Alerj”, explicou, finalizando a postagem.
                                                                                                                                                       
Meias verdades

Na página 7 o jornal esconde a verdade sobre Mario Esteves após concorrer como candidato a deputado estadual obtendo somente 4170 votos na cidade onde um ano antes, em agosto de 2013, havia conseguido 18,5 mil votos nas eleições suplementares que elegeram o ex-prefeito Jorge Babo e posteriormente foram canceladas com a absolvição do prefeito Maercio de Almeida na Justiça Eleitoral.

Vamos dar ao ‘Mario o que é do Mario’ e ao ‘Zé o que é do Zé’.

Confirmo minha opinião sobre a posse do deputado estadual Zé Luiz na Sedrap e não duvido que Mario Esteves sofra realmente com pedras nos rins, mas, na verdade havia uma outra pedra no meio caminho e no meio do caminho de Mario Esteves havia uma pedra chamada prisão pela Polícia Federal.

Sobre o fechamento do jornal e o desaparecimento de Mario Esteves o ex-funcionário do A Voz do Povo, Ronaldo José da Silva, escreveu em sua linha do tempo no site de relacionamentos Facebook:

“Na eleição passada para deputado estadual, Mario Esteves investiu pesado no Rio de Janeiro e em nossa cidade não se houve o investimento necessário , por isso seque teve a votação que ele esperava. Foi preso pela policia federal, quando eu e o Felipe Castro fizemos um levantamento de sua prisão e íamos fazer uma matéria sobre isso ,o Mario esteves proibiu a publicação já que o jornal na qual trabalhávamos A VOZ DO POVO é do Empresário Mario Esteves. Eu Ronaldo Jose da Silva não trabalho mais no jornal A VOZ DO POVO desde o final das eleições de 2014, Mario Esteves não teve a humildade de procurar seus amigos e correligionários para pelo menos agradecer o trabalho de cada um”. – publicado como escrito por Ronaldo José da Silva em sua linha do tempo no Facebook.

Então, como político Mario Esteves não aceitou o fracasso eleitoral em Barra do Piraí e como empresário das Comunicações não respeitou seus leitores paralisando um jornal para não explicar sua prisão pela Polícia Federal.

A metade da verdade sobre Mario Esteves foi passada aos leitores da maneira abaixo na página 7 da edição que marca o retorno do A Voz do Povo às bancas de Barra do Piraí.

Nas eleições do ano passado, o ex-parlamentar tentou uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Quase conseguiu. Foi diplomado como primeiro suplente e, a qualquer ‘virada do jogo’, pode entrar em cena. Além das chances de exercer o mandato de deputado estadual, o pleito de 2014 deixou outras ‘heranças’ para Mario Esteves, essas não tão boas assim: muito stress e, de quebra, uma pedra nos rins. O cacique republicano brasileiro contou timtim por tim-tim dessa história em entrevista à VOZ, na quarta (14).
 “A vida exige de nós que sejamos fortes para enfrentar com coragem os trancos por que passamos no dia a dia. A fé em Deus, o amor da família e o carinho dos amigos têm sido a minha fortaleza nos últimos quase 60 dias, ao longo dos quais venho atravessando momentos muito difíceis. Saí da campanha eleitoral mais uma vez rodeado de ataques, falácias e covardias, arquitetadas por adversários que insistem em fazer da política um ringue de vaidades e disputas pessoais, quando, na verdade, sempre tive para mim que o bem estar comum é que deve estar acima de tudo no debate político”.
E prosseguiu: “Após o stress e a estafa da campanha, descobri que estava com uma pedra nos rins, agravando ainda mais o meu estado de saúde físico e emocional. É provável que eu seja submetido, em breve, para a retirada da pedra, mas o certo mesmo é que em nenhum momento pensei em desistir da política. E não desisto da política porque não desisto das pessoas, não desisto dos sonhos, não desisto da nossa cidade, não desisto dos projetos que temos, enfim, não desisto de cada um de vocês que também acreditam e não desistem de mim”.
Depois de desmentir os boatos de que teria ‘pulado fora’ da política, Mario Esteves falou a respeito de seus planos para o futuro – que não são poucos, diga-se de passagem, grifo nosso. “Este ano será de muito trabalho e preparação, tendo em vista apresentar à população as melhores opções de candidatos nas próximas eleições municipais. Seguindo os anseios do povo, que clama pela tão falada reforma política, buscaremos pessoas realmente capacitadas para representar os cidadãos como eles realmente merecem. Em cada cidade, haverá uma célula do PRB respirando para envolver e dar força às lutas populares”, disse.

Encerro da mesma maneira como encerrei o texto sobre a posse de Zé Luiz na Sedrap: a intenção é revelar a verdade ao Povo de Barra do Piraí


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